Muitas vezes podes ficar frustrado por não conseguires “conquistar” grande parte das pessoas que se cruzam contigo numa fase de pré-cliente, sentes que não tens facilidade em cativar as pessoas, ou por vezes, percebes que até simpatizam contigo, mas depois fogem, na verdade esses acontecimentos têm a capacidade de frustrar bastante e até levar a questionar qual o papel que se deve desempenhar para conseguir alterar isso e ainda que é demasiado desafiador e como em todos os negócios, sem clientes não há negócio e já sabemos onde vai dar a seguir… “isto não é para mim”.
Vamos te dar um desafio, mas diferente, dos bons, daqueles que serve para aprender e crescer, repara, todos temos uma forma de ser, de estar, e de pensar fruto de uma série de coisas, o importante é entenderes que Tu és Tu e com base nisso, não é possível agradar a todas as pessoas, da mesma maneira que nem todas as pessoas te agradam a ti, a questão é que achamos que pessoas é uma coisa e que os clientes são uma espécie diferente, só que não – de nada te vale tentares encantar um público que não é o teu público, mas se aos invés disso conseguires descobrir o público que se encanta só porque sim, as coisas mudam.
Vamos a um exemplo académico para ser bastante visual – temos um carro antigo para vender, vou a três sítios – o primeiro sítio é um stand normal de carros e atribuem o valor de 2000€ ao carro, depois vou a um local de penhores e atribuem valor 1500€ entretanto somos aconselhados a ir a um clube de carros antigos em que dão 65 000€, repara bem, o mesmo carro, ou será que foi outro? – Não, foi exatamente o mesmo carro, ele não mudou, o que mudou foi o “público”, (os olhos).
É importante que percebas isto, não vale de nada andares a tentar chegar a um público que não se identifica contigo, da mesma maneira que também não te identificas com ele, mas como deixas de ver pessoas e passas a ver clientes esqueces este pormenor incrível, nem todos os clientes nos servem, da mesma maneira que nós não servimos todos os clientes, ao invés de andar a tentar chegar a todo o lado, tenta perceber qual é o teu tipo de cliente, qual é o teu tipo de pessoa, caso tenhas histórico é mais fácil, basta fazeres uma análise do tipo de pessoas que consegues “agarrar”, caso não tenhas, pode levar algum tempo, (existem algumas ferramentas) mas acredita, vais conseguir um ganho incrível, no livro aprofundamos esta questão, mas, o importante é –encontrares o teu público, vai ser melhor para ti e para os teus clientes, as coisas vão fluir e depois, vais mudando e crescendo com as experiências, com os processos, com a própria vida e é natural que o teu tipo de cliente também mude, aumentas o raio de ação, mas porque tu já consegues encaixar esse raio de ação dentro de ti, não te faças passar por algo que não és, esse é garantidamente o maior erro que podes cometer, as pessoas querem verdade, tu atrais o que tu és, por isso, se quiseres atrair clientes diferentes, terás de ser diferente e não fazer de conta que és diferente, a mesma causa produz o mesmo efeito.
Beijos e Abraços,
estamos juntos.